https://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/issue/feedRevista UNINTER de Comunicação2023-11-03T19:42:22+00:00Larissa Drabeskilarissa.d@uninter.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Uninter de Comunicação (RUC)</strong> visa a publicação de textos resultantes de pesquisa voltados para a área de comunicação. A amplitude do tema permite que esta revista tenha caráter multidisciplinar, buscando a reflexão da teoria e da prática. A revista é publicada semestralmente e está aberta para submissões em fluxo contínuo.</p>https://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/947Editorial Dossiê África-Brasil2023-10-10T14:16:19+00:00Karine Moura Vieirakarinemourav@gmail.com<p>Editorial Dossiê África -Brasil</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Karine Moura Vieirahttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/910Estratégias comunicacionais e participação popular da imprensa pública em Angola 2023-02-23T17:20:09+00:00Flávia de Almeida Mouraflavia.moura@ufma.brOsmilde Augusto Mirandaosmildemiranda@gmail.com<p>O presente trabalho tem como propósito compreender a participação popular por meio de acordos estabelecidos pela SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) em Angola e as estratégias de sensibilização e comunicação com entidades da imprensa pública. A pesquisa busca, em um primeiro momento, contextualizar o papel da imprensa na construção da cidadania em Angola, tendo em conta diferentes momentos históricos e políticos do país. Em seguida, tratamos de problematizar teoricamente os conceitos de democracia e cidadania no âmbito do mercado comunicacional e, por último, analisamos as estratégias de sensibilização da Imprensa Pública de Angola na consolidação de uma cidadania mais participativa. Concluímos que o projeto de não regularização do mercado da empresa de comunicação tem sido até hoje um dos principais obstáculos para a construção da identidade, estrutura e segurança do profissional de comunicação no país.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>participação popular, imprensa pública, estratégias comunicacionais, Angola.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Flávia de Almeida Moura, Osmilde Augusto Mirandahttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/902O Lugar das rádios Comunitárias em Moçambique como possibilitadoras de acesso a cidadania2023-04-14T18:36:30+00:00Aida Aurora Madope Mangueaidamadopemangue@gmail.com<p>No momento em que as novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs) contam com visibilidade e recebem investimentos, cabe reflectir sobre o lugar das rádios comunitárias (RCs) como possibilidade de acesso à cidadania em países fragilizados economicamente como Moçambique. Nesse texto são apresentados dados e prospectivas para definir formatos de programas e actividades que podem alavancar a organização de populações que só dispõem das emissoras de rádio comunitárias para ter maior visibilidade social. No que se refere à cidadania, propõem-se que as RCs sejam consideradas como recursos de organização social, enquanto estruturas que historicamente têm ampliado a participação cidadã, especialmente na região da África Austral, onde está Moçambique. A partir dos dados do último censo e de informações disponibilizadas pelo Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária (CAICC), apresenta-se uma visão geral do sector e propostas para aprimorar os trabalhos de inserção cidadã nas comunidades atendidas por rádios comunitárias. As propostas estão sintonizadas com experiências de Educomunicação, fundamentadas em estudos de Citelli e Costa, Soares, Freire e Kaplún.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: rádios comunitárias; cidadania; educomunicação; sociedade</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Aida Aurora Madope Manguehttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/899O racismo estrutural no enquadramento noticioso do jornal O Globo Online2023-04-06T18:38:47+00:00Soraya Venegas Ferreirasosovenegas@yahoo.com.brSamara Oliveira dos Santossamaraoliveira.jornal@gmail.com<p>O que Rafael Braga e Gustavo Nobre têm em comum? São moradores do Rio de Janeiro, jovens e negros. Rafael, catador de latas, foi o único condenado no contexto das manifestações que eclodiram em 2013 — mesmo sem ter participado delas — por portar recipientes com desinfetantes, aos quais foi atribuído potencial incendiário. Cumpriu prisão em regime fechado, durante o qual contraiu tuberculose e hoje segue em prisão domiciliar. Já Gustavo, também negro, é produtor cultural, ficou 363 dias preso por um crime para o qual apresentou álibi. Eles não são exceção. Somam-se a muitos outros jovens negros, algumas vezes pobres e periféricos, presos injustamente, vítimas do racismo estrutural que permeia a nossa sociedade, mas se tornaram emblemáticos para mostrar como a justiça brasileira (não) funciona para pobres e pretos na medida em que seus casos mobilizaram o noticiário, estimulando campanhas que questionavam a competência do sistema penal e o fato de a sociedade brasileira, caracterizada pela enorme miscigenação, não se assumir como racista. Como importante fator na construção da opinião pública, a mídia hegemônica tem critérios próprios para definir o que ganha ou não status de notícia e, sobretudo, sob qual enquadramento um acontecimento será narrado. Essa pesquisa parte da cobertura do caso Rafael Braga veiculada na versão online de <em>O Globo</em>. Busca-se, através do estudo do enquadramento noticioso, perceber os pontos do contato e de afastamento entre os casos de Rafael e de Gustavo, apontando como o racismo estrutural perpassa as narrativas midiáticas nem sempre para estimular o debate.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: racismo estrutural; <em>newsmaking</em>; enquadramento noticioso; Rafael Braga; Gustavo Nobre.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Soraya Venegas Ferreira, Samara Oliveira dos Santoshttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/914Comunicação na crise pandêmica: 2023-04-06T19:04:25+00:00Ernesto Saúl Nhapanzeersaulitos@gmail.com<p>A par de outras realidades geográficas, o fluxo informacional sobre a Covid-19 em Moçambique gravitou em torno das orientações emitidas à escala global através da Organização Mundial da Saúde. Entre as várias prioridades preventivas, consta a compreensão de como os protocolos sanitários de prevenção seriam comunicados, considerando a necessidade de adoção de estratégias comunicativas que evitassem a propagação do medo e pânico. O presente artigo discute, por isso, a gestão da problemática do medo nos discursos mediáticos sobre a pandemia, à luz da teoria do agendamento. A análise apoia-se nas comunicações presidenciais e dos discursos reproduzidos pelos media televisivos (STV e Televisão de Moçambique). Complementa-se, por outro lado, com entrevistas semiestruturadas, para auxiliar a interpretação da influência das fontes nos destaques e nos discursos mediáticos construídos à volta da pandemia.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>pandemia; media; discurso; medo; pânico.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Ernesto Saúl Nhapanzehttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/912Branquitude em Maputo2023-02-10T19:42:02+00:00Paola Prandinipaprandini@gmail.com<p>Este artigo apresenta reflexão sobre como a permanência de colonialidades contemporaneamente representam valores da branquitude sistêmica presente em relações interpessoais empreendidas na cidade moçambicana de Maputo. Portanto, o intuito é também o de propor intervenções afeitas à práxis educomunicativa decolonial e decolonizadora como caminhos possíveis para transformação social, com base em uma potencial troca entre África e América Latina.</p> <p><strong> </strong><strong>Palavras-chave: </strong>Moçambique; colonialidades; língua; educomunicação.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Paola Prandinihttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/911A (im)possibilidade da memória cultural identitária na diáspora: 2023-03-22T17:24:08+00:00Sérgio Jeremias Langacirclemz2@yahoo.com<p>A proposta da globalização, enquanto um projecto à humanidade, vende uma utopia que sugere a ideia de que todos os povos e quadrantes são “iguais” perante as leis que regem o funcionamento de tal globalização. Sucede, porém, que, no contexto cultural, somente as hegemonias são imponentes neste espaço que se queira global. Somente as hegemonias culturais podem constituir-se potenciais actores no processo de aculturação, na medida que têm a prerrogativa de impor um formato de vida às classes com menor poder dominante. Nesta lógica, identificamos o africano na Diáspora enquanto um potencial “recipiente” de acomodação axiológica alheia, tendo a arte por si produzido como a evidência dessa absorção de valores diaspóricos, na medida em que migra à nova absorção ideológica que resvala a possível “ditadura estética ocidental”. É neste prisma que, com <em>a (im)possibilidade da memória cultural identitária na diáspora: uma reflexão a partir da narrativa sonora de Isabel Novella e o questionamento sobre a “moçambicanidade”, </em>nos propomos compreender o lugar da Memória cultural na produção musical de uma artista moçambicana que se encontra a residir na Diáspora. Metodologicamente socorremo-nos da Dialética, com recurso à hermenêutica, e tomamo-la por bússola que nos permitiu percorrer o caminho que nos levou às respostas das nossas três questões, tendo depreendido que, embora o africano na diáspora esteja mais exposto à alienação, a diáspora por si só não impõe a “ditadura estética” — deixa esse exercício a cargo do artista.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Cultura. Valores. Identidade. Memória.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Sérgio Jeremias Langahttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/909Tecendo diálogos em experiências interculturais: 2023-04-14T17:29:44+00:00Juarez Guimarães Diasjuarezgdias@gmail.comCarla Susana Alem Abrantessabrantes@gmail.comJoarsem Bacar Embalójoarsembacarembalo15@gmail.comBidam Sule Sumbaongparceria04@gmail.com<p>Este trabalho apresenta a tessitura de diálogos em experiências interculturais entre dois discentes guineenses no Brasil, um da área de Comunicação Social de uma universidade sudestina (UFMG), outro da área de Humanidades de uma universidade nordestina (UNILAB). Os diálogos foram mediados por seus respectivos docentes brasileiros, que definiram a construção metodológica e o referencial teórico de suporte. O principal objetivo é refletir sobre como ocorrem algumas experiências de discentes estrangeiros no Brasil, a respeito dos problemas de comunicação nos processos migratórios temporários (Subuhana, 2005), tangenciando sobretudo o racismo (Almeida, 2019; Ribeiro, 2019) e as diferenças culturais (Jensen; Jaeger; Lorentsen, 1995), por um lado, e como tais questões podem construir possíveis comuns (Martino, 2001), por outro lado. Tomamos como partida a virada afetiva nas Ciências Humanas (Clough, 2007) e as metodologias afetivas e escritas performáticas para se colocar em relevo corpos, vozes, memórias e subjetividades por meio das escritas de si, assim como da escrita de si como performance. Os procedimentos metodológicos circunscreveram a produção e a troca de cartas, a escolha e o compartilhamento de imagens sobre o país de origem e o atual país de destino acompanhadas de relatos de si, que vão se colocando defronte às questões suscitadas pelos processos de interculturalidade e da comunicação como experiência, no encontro entre a Comunicação Social e as Humanidades.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Comunicação; Humanidades; Interculturalidade; Escritas de si; Virada Afetiva</p> <p> </p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Juarez Guimarães Dias, Carla Susana Alem Abrantes, Joarsem Bacar Embaló, Bidam Sule Sumbahttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/904Afroempreendedorismo feminino como processo comunicacional2023-02-23T17:25:39+00:00Larissa Baialarissa.baia26@gmail.comRamon Bezerra Costaramon.bezerra@ufma.br<p>Este artigo tem o objetivo de refletir sobre o afroempreendedorismo feminino, entendido como um processo comunicacional, na perspectiva de Sodré (2014). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, realizada por meio de análise bibliográfica. Construiu-se um entendimento do afroempreendedorismo fundamentado em valores e crenças da ancestralidade africana e afro-brasileira, que coloca em evidência a comunicação como processo de instauração de vínculos sociais entre as mulheres negras empreendedoras.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>afroempreendedorismo feminino; comunicação; valores; ancestralidade.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Larissa Baia, Ramon Bezerra Costahttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/918Comunicação pública e integrada na promoção de serviços públicos de emprego em Moçambique2023-04-05T20:58:28+00:00Josefina Momade Nacirjnacir@gmail.com<p>A temática desse trabalho está centrada nos conceitos de Comunicação Pública, Comunicação Institucional e Cidadania. Apresenta-se uma proposta de aplicar esses conceitos junto ao Instituto Nacional de Emprego, Instituto Público (INEP-IP), em Maputo, Moçambique, na perspetiva de criar canais de comunicação pública no contexto dos direitos do cidadão, com ênfase no trabalhador em busca de emprego. Realiza-se um debate sobre a necessidade de elaboração de um plano de comunicação integrada focando na divulgação de serviços públicos de emprego a partir da aplicação de raciocínios relacionando comunicação integrada, pública e cidadania. Dialogando com autores como Margarida Kunsch, Jorge Duarte, Maria Helena Weber, Adela Cortina, entre outros, apresenta-se um panorama do actual cenário dos serviços públicos de Emprego em Moçambique, com o objectivo de identificar formas eficientes para propor um plano de comunicação com vista a promoção dos serviços públicos prestados naquela Instituição e torna-los mais conhecidos e usados pelos cidadãos moçambicanos, entre os jovens de diferentes níveis de instrução e empregadores ou promotores de estágios pré-profissionais (incubadoras). A pesquisa é importante na medida em que visa propor a elaboração de um plano de comunicação integrada do Instituto Nacional do Emprego - Instituto Público (INEP-IP), sendo que a implementação pode tornar os serviços públicos de emprego acessíveis para a maioria da população moçambicana e convergir os processos de oferta e procura de emprego e, consequentemente, habilitar aos desempregados e empregadores de maneira fácil, simples e transparente, a encontrar empregos e candidatos para cada perfil e vagas disponibilizadas, respectivamente.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Comunicação integrada; Comunicação Pública; Cidadania, Serviços Públicos.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Josefina Momade Nacirhttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/917Cidadania Organizacional e o trabalho nas ONGs:2023-04-17T13:30:24+00:00Grecia da Nina Eugéniogreciadanina@gmail.com<p>O conceito de cidadania organizacional está associado às ações envolvendo, especialmente, as relações das organizações com a sociedade em que estão inseridas. Assim, em um ambiente de valorização da cidadania, toda organização deve implementar actividades e observar o próprio desempenho a partir de valores éticos, garantindo condições para desenvolver os indivíduos quanto as responsabilidades cidadãs, mas sempre relacionadas com qualificação profissional e inovações que tenham foco social. Nesse texto avalia-se como os princípios da cidadania organizacional podem ser trabalhados no cotidiano de trabalho de uma Organização Não Governametal com atuação na cidade de Nampula, no norte de Moçambique. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica e propõe-se um modelo de aplicação de cidadania organizacional no terceiro setor. Cidadania Organizacional é entendida aqui como o comportamento da organização e seus públicos quanto a atividades guiadas por princípios que buscam assegurar para os seus públicos o exercício de direitos, legitimando práticas éticas e sociais que estejam institucionalizadas na sua atuação. Reflete-se sobre os pensamentos de Patrícia Ashley, Archie Carrol, Rosa Maria Fischer, Francisco Melo Neto, André Xavier, Tais de Andrade, Dennis Organ, Janet Near, T. S. Bateman, entre outros que trabalham com o conceito de cidadania organizacional. Também se debate a questão da cidadania como um todo (Cortina, Covre, entre outros), aproximando-a do pensamento de comunicação comunitária de Cicilia Peruzzo e estabelecendo um nexo onde se expõe a necessidade de uma ONG atuar de forma cidadã, mas, ao mesmo tempo, avaliando os desafios que envolvem o desenvolvimento de ações cidadãs com um nível de compreensão por parte dos colaboradores das organizações.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: cidadania organizacional; ONG; cidadania; responsabilidade social.</p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Grecia da Nina Eugéniohttps://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/916Etnomarketing: 2023-02-02T19:51:09+00:00Nelson Chachanejucha@gmail.com<p>O objectivo deste artigo é discutir os desafios do etnomarketing (cultura e consumo) dos Changanas, um povo da região sul de Moçambique, face à globalização e mundialização do consumo, tendo em conta o contexto socio-histórico vivido por este povo e os seus elementos fundamentais tais como a tradição, família e os valores espirituais. Responde à questão, “Como a cultura e consumo (etnomarketing) dos changanas pode melhor se enquadrar na aldeia global tendo em conta o contexto socio-histórico vivido e os seus elementos fundamentais: tradição, família e os valores espirituais?”A esta pergunta associa-se a questão: “como é que as instituições de Comunicação e Marketing, Educação e de outros sectores podem influenciar ou deixarem-se influenciar no processo”? Optou-se por uma pesquisa descritiva, empírica e uma abordagem qualitativa. A recolha de dados foi facilitada por uma entrevista, feita a quatro grupos focais, três de oito participantes cada, escolhidos por conveniência, nas gerações correspondentes às americanas, baby-boomer, X e Y. Ao todo foram trinta e seis respondentes, sendo os nove do quarto grupo seleccionados aleatoriamente, dos três iniciais. A análise de dados foi feita com recurso à análise de conteúdo e triangulação. O artigo revela que os habitantes do Sul de Moçambique, enquadram-se nas escolas dos cépticos e antiglobalizadores. Reconhecem que a sua cultura poderá ser reorientada. Todavia, tendem a perpetuar os seus valores culturais que no passado constituiam momentos de exaltação. A educação, comunicação, marketing e outros sectores de actividade, tornarão a oferta dos mundializadores numa oferta “glocal” encapsulando elementos culturalmente constituídos do Sul de Moçambique facilitando, a sua construção, venda e consumo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: desafios; etnomarketing, cultura; consumo; globalização. </p>2023-11-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Nelson Chacha