UMA ANÁLISE PEDAGÓGICA DA MÍDIA NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
DOI:
https://doi.org/10.21882/ruc.v3i5.601Resumo
RESUMO: Contemporaneamente, nos encontramos imersos em um mundo no qual a tecnologia permeia grande parte das relações sociais, assim não há como alijá-la de inserção na vida. Nesse artigo refletimos acerca da tecnologia como um aspecto abordado no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, por constituir, na atualidade, a formação desses sujeitos em desenvolvimento. Com esse preâmbulo introduzimos nosso objeto de pesquisa que investiga de que maneira a mídia está posta na lei 8.069/90. A forte presença dos aparelhos tecnológicos na vida da sociedade, mais especificamente na vida das crianças e dos adolescentes, ensejou compreender a mídia como opção de lazer e agentes de cultura, em que esses sujeitos estão imersos no mundo midiático, no qual crescem influenciados diariamente pelos meios de comunicação. Para contribuir com as reflexões, a pesquisa está ancorada nos Estudos Culturais e na lei 8.069/90 que se refere especificamente ao ECA. O objetivo da pesquisa é de construir uma relação de análise entre a legislação que ampara as crianças e os adolescentes brasileiros e a abordagem midiática, como influência na construção da identidade dos sujeitos que estão na fase infantojuvenil. Como recurso metodológico optamos pela leitura do documento e textos específicos, tendo a internet como auxiliadora da investigação. Abordar o ECA é dialogar com um cenário multifacetado, a fim de que nossas lutas sejam pela garantia de direitos fundamentais desses sujeitos em formação.
PALAVRAS-CHAVE: Criança e Adolescente; ECA; Mídia.
ABSTRACT:
Modern life has immersed us in a world where technology greatly underpins social relationships. There is, thus, no way to dispel it from our lives. This paper then approaches technology as an aspect contained in the Child and Adolescent Statute (ECA, as in the Brazilian Portuguese acronym), for it currently constitutes the educational foundation of subjects in development. From this preamble, we introduce the object of our research, which is to investigate the way the media is put in law number 8.069/90. The patent presence of technological devices in society, more specifically in the life of children and adolescents, gave rise to our understanding the media as a leisure pursuit and a culture agent, where these subjects are submerged in a mediatic world that raises them under the daily influence of means of communication. In a way as to enrich our reflections, our research is supported by Cultural Studies and law number 8.069/90, which refers specifically to ECA. The research objective is to build a series of analysis between the legislation that aids Brazilian children and adolescents and the approach of the media, as an influence over building the identity of subjects in their youth. Our methodological resource was the reading of the document and specific texts, as well as the internet. Approaching the ECA means entertaining a dialog with a multifaceted scenery, so that our struggles may guarantee the fundamental rights of these growing subjects.
KEY WORDS: Child and Adolescent; Child and Adolescent Statute; Media.
Downloads
Referências
ALTMAN, Raquel Zumbano. Brincando na escola. In: PRIORE, del Mary " História das crianças no Brasil. São Paulo: Cia das Letras: 2007.
BRASIL. Eca (2014). Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, . 2014. Disponível em : < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 25 jul. 2014.
CEVASCO, Maria Elisa. Dez lições sobre Estudos Culturais. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.
CURY, Munir (Coord.) Estatuto da Criança e do Adolescente. Ed. 12. São Paulo: Malheiros, 2013.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
FERREIRA, Mayra Fernanda. A transformação da infância na cultura de mídia tecnológica. Dissertação de Mestrado. Universidade Paulista (Unesp), Campus de Bauru- SP. 2009.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Mídias, máquinas de imagens e práticas pedagógicas. Revista Brasileira de Educação. v.12. n. 35. mai/ago. 2007
FREIRE, Paulo. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado. Ed. 12. São Paulo: Mallheiros, 2013.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn; SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e Diferença. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
KELLNER, Douglas. A Cultura da mídia. Bauru, SP: EDUSC, 2001.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora U.F.R.J., 2003.
MORAES, Denise Rosana da Silva. O programa mídias na educação e na formação de profesores/as: limites e posibilidades. 2013. 222 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá.
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.
WILLIAMS, Raymond. Palavras-Chave: um vocabulário de cultura e sociedade. São Paulo : Boitempo, 2007.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e Materialismo. Tradução: André Glaser. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).