Percepção dos enfermeiros da APS sobre o uso da fitoterapia no tratamento complementar das DCNTS
Palabras clave:
Enfermeiros, Fitoterapia, Atenção Primária, Doenças Crônicas não Transmissíveis, enfermeiros; fitoterapia; atenção primária; Doenças Crônicas não Transmissíveis.Resumen
Atualmente, há no mundo um número bastante elevado de pessoas que sofrem com Doenças Crônicas não Transmissíveis, considerados os fatores de risco e se não controladas e tratadas corretamente. Assim sendo, o trabalho objetivou conhecer e destacar a aptidão dos enfermeiros sobre o uso da fitoterapia na Atenção Primária à Saúde (APS) para complementar o tratamento de pacientes com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa dos dados, tendo sido consultadas as bases de dados BDENF-Enfermagem, IBECS, LILACS e SciELO nos idiomas português e espanhol, contemplando estudos disponíveis dos anos de 2019 a 2023. Oito estudos foram selecionados para compor essa revisão e a maioria deles destaca que as capacidades e habilidades em implementar a fitoterapia são consideradas um desafio, pois em âmbito acadêmico as instituições de ensino superior ainda não respaldam essa prática para a área da enfermagem, focando apenas nas intervenções biomédicas do cuidar, sendo que o profissional capacitado e qualificado irá alertar sobre os riscos da automedicação indiscriminada, quais plantas e fitoterápicos não usar, os efeitos adversos, as interações medicamentosas entre medicamento farmacológicos e planta medicinal, as dosagens e tipos de plantas medicinais e fitoterápicos específicos para determinadas condições. Contudo, encoraja-se a serem feitas mais pesquisas sobre o tema da fitoterapia voltadas aos caminhos da formação profissional, como em âmbito de trabalho assistencial na atenção primária. Nota-se, devido à escassez da temática, um certo desinteresse e falta de capacitação sobre a fitoterapia na enfermagem.
Palavras-chave: enfermeiros; fitoterapia; atenção primária; Doenças Crônicas não Transmissíveis.
Abstract
A very high number of people suffer from Chronic Noncommunicable Diseases in the world, a condition that must be controlled and treated correctly, since it can be considered a risk factor. For that reason, this study intents to identify and highlight the skills of nurses regarding the use of phytotherapy in Primary Health Care to complement the treatment of patients with Chronic Noncommunicable Diseases. This is an integrative literature review with a qualitative approach to the data, considering the BDENF-Nursing, IBECS, LILACS and SciELO databases in Portuguese and Spanish and using available studies from the years 2019 to 2023. Eight studies constitute this review, and most of them highlighted that the capabilities and skills involved in implementing phytotherapy are considered a challenge since higher education institutions do not support this practice in Nursing, even in the academic field. Most focus is on interventions in biomedical aspects of care, and the trained and qualified professional will warn about the risks of indiscriminate self-medication; plants and herbal medicines not to use; adverse effects; drug interactions between pharmacological drugs and medicinal plants; dosages and types of medicinal plants; and specific herbal medicines for certain conditions. However, they encourage further research on phytotherapy aimed at professional training paths, for instance, in primary care. Due to the scarcity of the theme, the study noticed that there is a certain lack of interest and training in phytotherapy in nursing.
Keywords: nurses; phytotherapy; primary attention; noncommunicable chronic diseases.
Resumen
Actualmente existe en todo el mundo un número muy elevado de personas que sufren de Enfermedades Crónicas no Transmisibles, considerados los factores de riesgo y si no controladas y tratadas correctamente. De ese modo, el trabajo objetivó conocer y destacar la aptitud de los enfermeros sobre el uso de la fitoterapia en la Atención Primaria de Salud (APS) para complementar el tratamiento de pacientes con Enfermedades Crónicas No Transmisibles (DCNT). Se trata de una revisión integrativa de la literatura, con enfoque cualitativo de los datos, para la cual fueron consultadas las bases de datos BDENF-Enfermería, IBECS, LILACS y SciELO, en los idiomas portugués y español, contemplando estudios disponibles de los años 2019 a 2023. Ocho estudios fueron seleccionados para componer esa revisión y la gran parte de ellos destaca que las capacidades y habilidades en implantar la fitoterapia son consideradas un desafío, pues en ámbito académico las instituciones de educación superior todavía no respaldan esa práctica para el área de enfermería, centrándose solamente en las intervenciones biomédicas del cuidar, siendo que el profesional capacitado y calificado ha de advertir sobre los riesgos de la automedicación indiscriminada, qué plantas y hierbas no usar, los efectos adversos, las interacciones farmacológicas entre medicamento farmacológicos y aquellos a base de plantas, las dosificaciones y tipos de plantas medicinales y productos herbales específicos para determinadas condiciones. Sin embargo, se anima a la producción de más investigaciones sobre el tema de la fitoterapia dirigidas hacia los caminos de la formación profesional, como en ámbito de trabajo asistencial en la atención primaria. Se nota, debido al escasez de la temática, un cierto desinterés y falta de capacitación sobre la fitoterapia en enfermería.
Palabras clave: enfermeros; fitoterapia; atención primaria; Enfermedades Crónicas no Transmisibles.
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