Distribuição das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), na região nordeste do Brasil.
Resumo
O serviço de urgência e emergência de grande parte dos hospitais públicos brasileiro é deficiente e não atende com qualidade a demanda da população. Para atendimentos de urgência e servindo de apoio para o Serviço de atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as UPA foram criadas e compõem a Rede de atenção às urgências, sendo também elo entre a atenção básica e as urgências hospitalares. Considerando essa problemática, este artigo tem como objetivos analisar a distribuição das UPA na região Nordeste do Brasil, considerando a população dessa região; identificar o quantitativo de UPA entre os estados e capitais desta região. Trata-se de um estudo do tipo ecológico de tendência, retrospectivo, descritivo, quantitativo, sendo a coleta ocorrida entre período dezembro de 2016 a fevereiro de 2017, utilizando como fonte de base de dados o DATASUS, a Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram tabulados e calculadas frequências absolutas do número de UPA por região e de cada capital nordestina. Os resultados apontam que existe uma tendência no sentido de aumento do número de UPA com o maior número populacional; entretanto, ao fazer a correlação da população com a quantidade de UPA existente, observou-se que o número é insuficiente para a demanda. Assim ficou evidente a necessidade de investimentos dos órgãos públicos de saúde na estruturação e (re)implantação de novas UPA, com Políticas voltadas de fato para as necessidades da população; sendo necessário, para isto, mudanças no modelo hospitalocêntrico ainda predominante.
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