“Vidas secas”, de Graciliano Ramos: da linguagem discursiva para a visual.

Autores

  • Alice Elias Daniel Olivati Faculdade de Tecnologia de Capão Bonito - FATEC-CB
  • Paulo Braz Clemencio Schettino Doutor em Ciências da Comunicação Universidade de Sorocaba–UNISO,

DOI:

https://doi.org/10.22169/revint.v12i25.1178

Resumo

RESUMO

A pesquisa teve como objetivo estudar as adaptações da obra literária Vidas Secas, de Graciliano Ramos, da linguagem escrita para o cinema, realizada por Nelson Pereira dos Santos. O primeiro conhece-se pelo seu estrato fônico-lingüístico configurado por um entrelaçamento de vocábulos, sintagmas, efeitos sonoros materializados por meio de seu sistema sígnico firmemente baseado na palavra. O segundo, pela linguagem visual, formada através de movimentos de câmera, gestos, fala de personagens, trilha sonora e prescinde, ora mais ora menos, do texto verbal para se constituir. A trajetória teórico-metodológica proposta para a investigação contou com a Semiótica da Cultura; reflexões sobre as artes e seu poder de comunicação; a cultura de massa, os meios, as especificidades da literatura e do cinema. O estudo comparativo da obra que empreendemos em nossa pesquisa, constituiu-se caminho que nos levou à compreensão de que a travessia de signos captados da literatura, sua integração e incorporação em outras formas de expressão, podem ser capazes de engendrar novas concepções no cinema, de modo a recriar e a enriquecer a cultura em tempos de seduções mediáticas.



DOI: http://dx.doi.org/10.22169/revint.v12i25.1178

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Biografia do Autor

Alice Elias Daniel Olivati, Faculdade de Tecnologia de Capão Bonito - FATEC-CB

Mestre e Doutoranda em Educação, Professora da FATEC-CB

Referências

ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

PLAZA, J. Tradução Intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003.

RAMOS, G. Vidas Secas. 98ª edição. Rio de Janeiro, Record, 2005.

SANTOS, N.P. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Herbert Richers, 1963. 1 DVD.

SCHETTINO, P.B.C. Diálogos sobre a Tecnologia do Cinema Brasileiro. São Paulo: Ateliê, 2007.

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Publicado

2017-05-22

Como Citar

OLIVATI, A. E. D.; SCHETTINO, P. B. C. “Vidas secas”, de Graciliano Ramos: da linguagem discursiva para a visual. REVISTA INTERSABERES, [S. l.], v. 12, n. 25, p. 38–45, 2017. DOI: 10.22169/revint.v12i25.1178. Disponível em: https://revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/1178. Acesso em: 21 nov. 2024.