“Vidas secas”, de Graciliano Ramos: da linguagem discursiva para a visual.
DOI:
https://doi.org/10.22169/revint.v12i25.1178Resumo
RESUMO
A pesquisa teve como objetivo estudar as adaptações da obra literária Vidas Secas, de Graciliano Ramos, da linguagem escrita para o cinema, realizada por Nelson Pereira dos Santos. O primeiro conhece-se pelo seu estrato fônico-lingüístico configurado por um entrelaçamento de vocábulos, sintagmas, efeitos sonoros materializados por meio de seu sistema sígnico firmemente baseado na palavra. O segundo, pela linguagem visual, formada através de movimentos de câmera, gestos, fala de personagens, trilha sonora e prescinde, ora mais ora menos, do texto verbal para se constituir. A trajetória teórico-metodológica proposta para a investigação contou com a Semiótica da Cultura; reflexões sobre as artes e seu poder de comunicação; a cultura de massa, os meios, as especificidades da literatura e do cinema. O estudo comparativo da obra que empreendemos em nossa pesquisa, constituiu-se caminho que nos levou à compreensão de que a travessia de signos captados da literatura, sua integração e incorporação em outras formas de expressão, podem ser capazes de engendrar novas concepções no cinema, de modo a recriar e a enriquecer a cultura em tempos de seduções mediáticas.
DOI: http://dx.doi.org/10.22169/revint.v12i25.1178
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Referências
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
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SCHETTINO, P.B.C. Diálogos sobre a Tecnologia do Cinema Brasileiro. São Paulo: Ateliê, 2007.
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