¿Un pastiche llamado Psicopedagogía?: redescubriendo un mundo desconocido de formas posibles

Resumo

RESUMEN

En este trabajo, recurriendo a las nociones de pastiche, parodia y family resemblance, exploro las formas de producción del conocimiento psicopedagógico, específicamente, sus errores y aciertos. Este análisis revela el papel de los tropos en el ámbito político y heurístico develando que uno de sus problemas fundacionales reside en la confusión de su objeto de análisis como parte medular y constitutiva del objeto teórico de la Psicopedagogía —este último, concebido en términos de objeto en fuga e intersticial, enfrenta la demanda por sus condiciones de autenticidad—. En un primer momento, exploro los contornos y las posibilidades analíticas que brinda cada uno de los tres conceptos antes mencionados, distinguiendo para ello, que el pastiche es una forma de construcción en la que, al reunirse diversos fragmentos intelectuales, conceptuales, metodológicos, éticos, etc., no logran articular algo completamente nuevo, y su imagen se encuentra próxima a la noción de vacío epistémico. Esta es la principal situación del campo, al interrogarnos acerca de la demanda por la autenticidad. Mientras que la parodia fomenta el deslizamiento entre diversos conceptos y dominios genealógicos fundacionales de lo psicopedagógico —y, su desestabilización—. En un segundo momento, se discute acerca de la afirmación introducida por el autor de este trabajo, respecto a que la Psicopedagogía no es ni psicología, ni pedagogía, es una región completamente diferente a dichos dominios. Para ello, se recurre al análisis de sus puntos de fuga y a la dictadura de su significante. Se concluye observando que este terreno posee un dudoso valor y estatus heurístico y tres problemas fundacionales no resueltos —transversales a todos los campos sintagmáticos emergentes por vía del paraguas de la postmodernidad—, tales como: lo epistémico, lo metodológico y lo morfológico.

Palabras-clave: Pastiche epistémico. Condiciones heurísticas. Trabajo con conceptos. Epistemología de la Psicopedagogía. Objeto interdisciplinario

RESUMO

Neste trabalho, usando as noções de pastiche, paródia e family resemblance, exploro as maneiras de produzir conhecimento psicopedagógico, especificamente seus erros e acertos. Essa análise considera o papel dos tropos nos âmbitos político e heurístico, revelando que um de seus problemas fundacionais reside na confusão de seu objeto de análise como parte medular e constitutiva do objeto teórico da Psicopedagogia —este último, concebido em termos de objeto em fuga e intersticial, enfrenta a demanda por suas condições de autenticidade—. Inicialmente, exploro os contornos e as possibilidades analíticas oferecidas por cada um dos três conceitos mencionados, esclarecendo, para isso, que o pastiche é uma forma de construção na qual, ao reunirem-se vários fragmentos intelectuais, conceituais, metodológicos, éticos, etc., não conseguem articular algo completamente novo, e sua imagem está próxima à noção de vazio epistêmico. Esta é a principal situação do campo, quando nos perguntamos sobre a demanda pela autenticidade. Enquanto à paródia, ela fomenta o deslizamento entre diversos conceitos e domínios genealógicos fundacionais do psicopedagógico —e sua desestabilização—. Em um segundo momento, discute-se a afirmação introduzida pelo autor deste trabalho, de que a Psicopedagogia não é psicologia nem pedagogia, é uma região completamente diferente desses domínios. Para isso, recorre-se à análise de seus pontos de fuga e à ditadura de seu significante. Conclui-se observando que este terreno tem um valor duvidoso e status heurístico e três problemas fundacionais não resolvidos —transversais a todos os campos sintagmáticos emergentes no amparo da pós-modernidade—, são eles: o epistêmico, o metodológico e o morfológico.

Palavras-chave: Pastiche epistêmico. Condições heurísticas. Trabalho com conceitos. Epistemologia da Psicopedagogia. Objeto interdisciplinar.

ABSTRACT

In this work, using the notions of pastiche, parody and family resemblance, I explore the ways of producing psycho-pedagogical knowledge, specifically, its mistakes and achievements. This analysis  considers the role of tropes at the political and heuristic scopes, revealing that one of their foundational problems lies in the confusion of their object of analysis as a core and constitutive part of the theoretical object of Psychopedagogy — the latter, conceived in terms of  fugitive and interstitial object, it faces the demand for its authenticity conditions — . At first, I explore the contours and analytical possibilities offered by each of the three aforementioned concepts, clarifying, in this regards, that pastiche is a form of construction in which, by gathering various intellectual, conceptual, methodological, ethical fragments, etc., they cannot articulate something completely new, whose image is close to the notion of epistemic emptiness. This is the main situation of the field, when we ask ourselves about the demand for authenticity. Regarding  parody, it fosters the slippage between many concepts, besides foundational and genealogical domains of the psychopedagogical —and, its destabilization—. In a second moment, it is discussed about the affirmation introduced by the author of this work, that the Psychopedagogy is neither psychology nor pedagogy, it is a completely different region to these domains. Thus, the analysis of their vanishing points and the dictatorship of their signifier are used. It is concluded by observing that, this ground, has a doubtful value and heuristic status and three unresolved foundational problems —transversal to all emerging syntagmatic fields through the post-modernity support—, such as: the epistemic, the methodological and the morphologic.

Keywords: Epistemic pastiche. Heuristic conditions. Work with concepts. Epistemology of Psychopedagogy. Interdisciplinary object.