Afetividade, reconhecimento e o trabalho dos professores

Autores

  • Ana Cristina Lass Stankievicz PUC-PR; FAPAR
  • Genoveva Ribas Claro UTP; FAPAR; FACINTER
  • Sidney Reinaldo da Silva PUC-Campinas; UNICAMP; UTP

DOI:

https://doi.org/10.22169/revint.v4i8.180

Resumo

Este artigo discute a afetividade no trabalho do professor, analisando como a relação professor-aluno está perpassada por questões psicológicas e éticas.  Atualmente, torna-se cada vez mais uma exigência pedagógica a capacidade de lidar com questões afetivas na escola, sobretudo perante à agressividade e à falta de respeito mútuo que, como se tem fartamente divulgado, têm tomado conta da escola. Entende-se que é por meio do afeto e da confiança que se constrói uma aprendizagem baseada no respeito mútuo. Emoções e valores estão correlacionados com competências profissionais e disposições afetivas no mundo do trabalho. O estudo dessa correlação nos permite entender o significado do “mal estar” do professor, quando este afirma que lhe falta o “fundamental”: o sentido e o reconhecimento enquanto profissional. Trata-se, sobretudo, de uma questão de identidade profissional. Este estudo apresenta uma abordagem ético-política baseada na concepção filosófica de reconhecimento e uma discussão da identidade profissional do professor numa perspectiva psicológica. Trata-se de um estudo decorrente de pesquisa empírica realizada em escolas municipais de 1º a 4º série do município de Curitiba situado no Estado do Paraná - Brasil. Objetiva-se, sobretudo, analisar o que os professores falam de seu ambiente de trabalho e do sofrimento “mental” correlacionado a ele.

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Como Citar

STANKIEVICZ, A. C. L.; CLARO, G. R.; SILVA, S. R. da. Afetividade, reconhecimento e o trabalho dos professores. REVISTA INTERSABERES, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 169–183, 2012. DOI: 10.22169/revint.v4i8.180. Disponível em: https://revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/180. Acesso em: 11 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigo