A selfie dos refugiados sírios como narrativa autobiográfica

Autores

  • Adriana de Oliveira Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.21882/ruc.v6i11.764

Resumo

O presente artigo busca a análise da selfie como um meio para que o sujeito, sobrevivente de uma guerra civil, fale de si. Abre uma perspectiva para que esta prática seja pensada como um gesto participante do contexto sociopolítico dos sujeitos que a utilizam como o início do processo de diálogo com os sujeitos que não pertencem ao mesmo contexto. Esses sujeitos não pertencentes ao mesmo contexto não experimentaram o fato narrado e são chamados de espectadores. A relação entre eles se estabelece pela narrativa testemunhal e autobiográfica do sujeito que vive e experiencia o fato narrado. Portanto, o sujeito que fala de si é indissociável do acontecimento. Pensar na aproximação daqueles que viveram uma narrativa historicamente brutal (a guerra civil na Síria) com aqueles que não a viveram é unir dois mundos distintos, através da relação de ponte, com o intuito de que sejam compartilhados por meio da construção de um diálogo.

 

DOI: 10.21882/ruc.v6i11.764

Recebido em: 17/09/2018

Aceito em: 18/11/2018

 

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Biografia do Autor

Adriana de Oliveira Ferreira

Estudante de mestrado no programa Comunicação e Linguagem.

Linha de pesquisa: Processos Midiáticos e Práticas Comunicacionais.

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Filmografia

Noite e Neblina. Direção: Alain Resnais. França. Nuit et Brouillard, 1955. Blu-Ray (30 min)

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Publicado

12-12-2018

Como Citar

FERREIRA, A. de O. A selfie dos refugiados sírios como narrativa autobiográfica. Revista UNINTER de Comunicação, [S. l.], v. 6, n. 11, p. 79–91, 2018. DOI: 10.21882/ruc.v6i11.764. Disponível em: https://revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/764. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos