“Fato ou Fake”, uma tentativa de retorno ao gatekeeper
DOI:
https://doi.org/10.21882/ruc.v8i14.787Resumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar a estratégia de recuperação da legitimidade de grupos de comunicação. Com a internet, os grandes grupos de jornalismo disputam a atenção do público com outras pessoas e grupos que também produzem informação. As fake news tem feito as pessoas questionarem em quem confiar, assim com o mercado de agências de checagem em ascensão, grupos de jornalismo usam a prática com o intuito de tentar recuperar o papel de segmento comprometido com a verdade entre os fatos noticiáveis e a sociedade. Este trabalho analisa o posicionamento do público no facebook em relação ao surgimento do projeto “Fato ou fake” do setor de jornalismo da Rede Globo. Isto sendo como uma forma de verificar a tentativa de recuperação da legitimidade, num contexto de fakes, sob uma pressuposta tentativa de um retorno à teoria do Gatekeeper, ou seja o de atribuir ao jornalista o papel de avaliador das notícias que devem ser publicadas.
DOI: 10.21882/ruc.v8i14.787
Recebido em: 05/05/2019
Aceito em: 19/06/2020
Downloads
Referências
AGÊNCIA LUPA, O que é a agência Lu-pa?, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: <https://is.gd/6biV8k>. Acesso em: 29 de jun de 2020.
ANDERSON, C.W. et al. “Jornalismo pós-industrial: adaptação aos novos tem-pos”. Revista de Jornalismo ESPM. São Paulo: n 5, ano 2, abr-jun, 2013.
CORREIO BRASILIENSE. ‘Fake news’ se espalham 70% mais rápido que notícias verdadeiras, diz MIT, 2018. Disponível em: <https://is.gd/UPT4qc>. Acesso em 29 de jun de 2020.
FIDALGO, J. Novos desafios a um velho ofício ou... um novo ofício? Aredefinição da profissão de jornalista. Universidade do Minho: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, 2005.
G1. “G1 lança “Fato ou Fake”, novo ser-viço de checagem de conteúdos suspei-tos”.Rio de Janeiro, 30/07/2018. Disponível em: https://glo.bo/2v0lhzU. Acesso em: 19 de nov. de 2018.
KUCINSKI, B. O poder da imprensa e os abusos do poder. Observatório da Impren-sa, 2011. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/interesse-publico/o-poder-da-imprensa-e-os-abusos-do-poder/>. Acesso em: 19 nov. 2018.
MALTA, V. V. M.; ALENCAR, . J. A.; O Jornalismo Online e o Uso da Pós-Verdade. In: Anais do 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação-INTERCOM, Joinville,SC:02-08/09/2018. Disponível em: http://www.intercom.org.br/sis/eventos/2018/resumos/R13-0053-1.pdf. Acesso em: 15 jun. 2020.
MERELES, Carla. Checagem de fatos, um novo nicho no jornalismo. Politize, 24 de maio de 2017, Disponível em: <https://www.politize.com.br/checagem-de-fatos/>. Acesso em: 15 jun. 2020.
O GLOBO, Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro, Rio de Janeiro, 31 de ago. de 2018. Disponível em: <<https://oglobo.globo.com/brasil/apoio-editorial-ao-golpe-de-64-foi-um-erro-9771604>. Acesso em: 15 jun. 2020.
PARISER, E. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
PRADO,J.G.R.; MORAIS, O.J.“A checa-gem de fatos (fact-checking) como nova prá-tica jornalística: história, crescimento e pro-fissionalização”. Anais do XXIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste – Belo Horizonte -MG: 07-09jun./2018. Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/sudeste2018/resumos/R63-0323-1.pdf. Acesso em: 15 jun. 2020.
SILVA, M. R. Do gatekeeping ao gatewat-ching:impressões sobre papel do jornalista como mediador da informação. TCC (Ba-charelado em Jornalismo) - Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, Florianó-polis, 2014.
SOUZA, Felipe. “É como usar drogas': por que as pessoas acreditam e compartilham notícias falsas; BBC Brasil, São Paulo, 26 out de 2018. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45767478>. Acesso em: 15 jun. 2020
TRAQUINA, N. Teoria do jornalismo: porque as notícias são como são.v. 1, 3 ed.Florianópolis: Insular, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).