Fossas como uma nova opção de desova de Aedes (Stegomyia) aegypti Linnaeus.
DOI:
https://doi.org/10.22292/mas.v9i4.378Resumo
O presente trabalho teve como objetivo central estudar o comportamento reprodutivo do Aedes aegypti L. em condições adversas para a espécie e verificar novas opções de desovas em criadouros alternativos como as fossas, além de relacionar aos diferentes aspectos socioeconômicos, ambientais e climáticos onde este mosquito encontra-se incriminado na transmissão da dengue. Realizou-se mapeamento dos imóveis inspecionados, destacando-se aqueles com criadouros positivos para formas imaturas de Ae. aegypti, além de entrevistas com os residentes locais. No bairro do Trem os depósitos móveis, detiveram 21,90% das larvas coletadas no período seco e 24,60% no período chuvoso; depósitos fixos 22,38% no período seco e 20,59% no período chuvoso; e depósitos removíveis 49,05% no período seco e 48,93% no período chuvoso. No Bairro Cidade Nova as fossas e depósitos de água para consumo, detiveram 26,79% e 18,66% no período seco respectivamente. No período chuvoso, os depósitos de água para consumo subiram para 34,16%, as fossas se mantiveram inalteradas, sugerindo que esse último seja considerado um recipiente preferencial para a desova do mosquito. Conclui-se que o criadouro do tipo “fossa”, mostrou ser uma nova opção de oviposição para o Ae. aegypti e que é imprescindível à implementação de medidas de controle e soluções definitivas para o fator fossa, considerando-se a adaptação do vetor neste ambiente e o fato do município de Macapá apresentar cerca de 8% apenas, de rede coletora de esgoto sanitário, o que reforça a possibilidade da oviposição do Ae. aegypti nas fossas de outros bairros com características de infraestrutura urbana semelhantes.
http://dx.doi.org/10.22292/mas.v9i4.378
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