Planejamento urbano, áreas verdes e qualidade de vida
DOI:
https://doi.org/10.22292/mas.v11i05.587Resumo
RESUMO
A característica transformadora do ambiente urbano está atrelada a antropização, modificando o meio ambiente natural em áreas pavimentadas, impermeabilizadas e edificadas. A supressão do ambiente natural pelo artificial potencializa os problemas relacionados as questões socioeconômicas e ambientais, potencializadas pela falta de planejamento urbano. Afim de minimizar o dano ambiental, a existência e a promoção de áreas verdes influenciam na qualidade ambiental das urbes e na qualidade vida dos habitantes. Dessa forma, objetivou-se realizar reflexões sobre a importância do planejamento urbano e das áreas verdes para a qualidade de vida da população. Para a consecução do objetivo o método empregado constituiu-se na revisão do estado da arte sobre as temáticas de área verde, qualidade de vida e planejamento urbano. A existência de vegetação em áreas urbanas atenua as sensações desconfortáveis da rápida e o (não) planejamento urbano. Assim o desenvolvimento das cidades, e sua manutenção, requer contemplar a adoção de áreas verdes para que hajam ambientes saudáveis e que permeiam a integração do homem a natureza. O debate aqui apresentado está longe de se esgotar, entretanto buscou-se incitar reflexões acerca do tema bem como contribuir com subsídios teóricos que reforçam a necessidade de execução do planejamento urbano, pois desconsiderar as áreas verdes, enquanto promotora de qualidade de vida, traz consequências desfavoráveis a vida no espaço urbano. Para compensar os danos da urbanização ao ambiente podem-se adotar medidas simples de planejamento, atitudes que possibilitam recuperar e preservar a fauna e a flora, tornando a vida urbana menos cinza, menos artificial e, mais verde, mais natural.
Palavras-chave: Qualidade ambiental. Plano diretor. Cidades. Vegetação. Meio ambiente.
ABSTRACT
The metamorphic feature of the urban environment is directly related to how human affect the environment on paved, impermeable and built-up areas. The suppression of the natural environment by an artificial one enhances socioeconomic and environmental issues, maximized by the lack of urban planning. In order to minimize the environmental damage, the existence and stimulation of implementing green areas influence the environmental quality of urban life and the quality of life of the population. Thus, the objective of the following study was to conduct reflections on the importance of urban planning and green areas for the quality of life of the population. The method used consisted of reviewing the state of the art literature on green space, quality of life and urban planning. The existence of vegetation in urban areas mitigates the uncomfortable sensation of rapid and (un) planned urbanization. Thus, the development and maintenance of cities require the use of green areas in order to provide healthy environments that conciliate man and nature. The discussion presented here is far from an end; however, the authors tried to bring reflections on the subject and contribute to theoretical elements that reinforce the need for the implementation of urban planning, and disregarding green areas as a milestone for quality of life has consequences towards life in urban spaces. To compensate urbanization damage to the environment there can be simple planning measures that make it possible to recover and preserve the flora and fauna, making urban life less gray, less artificial and more green and natural.
Keywords: Environmental Quality. Master plan. Cities. Vegetation. Environment.
https://doi.org/10.22292/mas.v11i05.587
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