O PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Abstract
O processo de escolher e administrar um medicamento sem prescrição médica é chamada de automedicação. Essa prática é responsável por inúmeros casos de internação no Brasil e no mundo. A dimensão da automedicação no Brasil não é conhecida, pois foi e ainda é pouco estudada. Contudo, já se sabe que ela é costumeira a todos os brasileiros e que o uso irracional dos medicamentos se tornou caso de saúde pública. Realizou-se uma revisão de literatura de artigos entre os anos de 2012 e 2018 com o objetivo de criar um perfil do brasileiro que mais se mostra adepto a esta prática e que seria alvo específico de ações governamentais. As bases de dados utilizadas foram SciELO, NCBI, PeerJ Preprints, Master Editora, BMJ Open e PubMed. Observou-se que mulheres são mais propensas a automedicação do que homens e que pessoas com baixa escolaridade e nível socioeconômico médio prevalecem nesse perfil. Estudos recentes mostram que a cada ano a incidência de automedicação aumenta e, portanto, são necessários investimentos por parte do governo que visem o uso racional de medicamentos.