Cultura e subcultura policial: limites para a resolução pacífica de conflitos
DOI:
https://doi.org/10.22169/revint.v16i38.2179Resumo
RESUMO
O presente artigo investiga os reflexos das subculturas nas instituições policiais, e de que maneira limitam posturas voltadas à polícia comunitária e à resolução pacífica de conflitos. Como etapa inicial do estudo, analisa-se o alcance do mandato policial e o problema do enforcement. Em seguida, o artigo examina o desafio da cultura e da subcultura policial, desde a f0rmação nas academias até o cotidiano profissional. Além disso, observa a influência do Movimento Lei e Ordem e do Programa Tolerância Zero, o que determina a manutenção de um modelo tradicional de policiamento, eminentemente reativo e repressivo — o que, por vezes, repercute na violação de direitos e garantias fundamentais. A partir desses subsídios, busca-se apresentar elementos que fortaleçam os mecanismos de atuação comunitária como alternativa para a superação desses processos culturais arraigados. Com o foco na perspectiva comunitária e orientada para a solução de problemas, estima-se uma mudança no modelo de atuação policial para uma abordagem proativa e baseada na resolução pacífica de conflitos.
Palavras-chave: Subculturas. Polícia comunitária. Resolução pacífica de conflitos.
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