Engagement no trabalho entre profissionais da educação
DOI:
https://doi.org/10.22169/revint.v7i13.257Resumo
A história do ser humano é permeada pela história do trabalho, consequentemente a atividade laboral faz parte da subjetividade chegando a fundir-se com a própria identidade das pessoas (DEJOURS, 1992). O labor não pode ser dissociado da saúde, fatores estes relacionados positivamente com o engagement no trabalho. Os profissionais da educação, com seus estímulos estressores e demandas laborais não fogem deste contexto, onde trabalho, identidade e saúde fazem parte de um mesmo continuum. Entende-se o constructo engagement no trabalho como um estado psicológico positivo, relacionado com o mundo laboral e caracterizado por três dimensões: vigor, dedicação e absorção (SALANOVA; SCHAUFELI, 2009). O presente estudo objetiva avaliar os índices de engagement no trabalho em profissionais da educação, utilizando-se o instrumento Utrecht Work Engagement Scale, de Schaufeli & Bakker (2003) tradução de Agnst, Benevides-Pereira & Porto-Martins (2009). A amostra contou com 63 indivíduos e de uma forma geral houve predomínio de altos índices gerais do conceito, principalmente no que se refere à dimensão vigor (65,1%, N=41 com escore muito alto), dedicação (44,4%, N=28, com escore muito alto) e absorção (34,9%, N=22 com escore muito alto) evidenciando que praticamente metade da amostra apresenta características comuns a profissionais com elevado índice de engagement no trabalho. Encontram-se na literatura muitos estudos sobre aspectos negativos sobre o contexto ocupacional de profissionais da educação. Todavia não há, em nível nacional, estudo relacionando estes trabalhadores com o constructo em questão, havendo necessidade de maiores estudos para clarear mais as relações do engagement no trabalho com profissionais da educação.
Palavras-chave: Trabalho. Educação. Engagement no trabalho. UWES. Saúde.
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