La brasilidad de Maria Betnia: análisis de la estética antropófaga de brasileirinho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22169/revint.v16i38.2008

Resumen

RESUMEN

El presente estudio, basado en Revisión Bibliográfica y Análisis de Texto, presenta un breve análisis de la brasileña en la música de Maria Bethânia del registro histórico de Brasileirinho (Quitanda/Biscoito Fino, 2003-2004). Se proponen temas como la antropofagia cultural y la relación entre la música y la identidad cultural del intérprete desde su aparición en la escena musical brasileña en 1965. Como aporte teórico destacan el concepto de identidad, los estudios sobre Antropofagia (ANDRADE, 2017), la estética y el lenguaje de la obra musical de Maria Bethânia, además del análisis interpretativo de los textos. La intención es presentar un debate sobre la construcción de la Identidad Nacional a partir de la obra presentada, según los preceptos de autores modernistas brasileños, creadores de la Semana de Arte Moderno (1922). Las tres grandes matrices de la identidad nacional -africana, indígena y europea- formanel horizonte para el análisis de canciones, arreglos, poemas e interpretaciones registradas en la obra, con el fin de contribuir a la reflexión sobre las relaciones culturales e el hibridismo (CANCLINI, 2010), en una evaluación crítica de los estándares europeos, vigentes en la sociedad brasileña, que, en consecuencia, margina las identidades tradicionales.


Palabras-clave: Antropofagia. Hibridez. Identidad nacional. Música brasileña contemporánea.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberto Remígio Florêncio

Doutorando em Educação (UFBA); Mestre em Educação e Cultura (UNEB); Graduação em Letras (UPE) e em Pedagogia (UNEB).

João de Sá Araújo Trapiá Filho

Mestrando em Educação e Cultura e Territórios Semiáridos - UNEB.  Licenciado em Letras (UPE)

Carlos Alberto Batista dos Santos

Doutor em Etnobiologia – UFRPE. Professor Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Professor-Orientador do Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado em Ecologia Humana e Gestão Socioambiental (PPGEcoH), da Universidade do Estado da Bahia - UNEB. 

Citas

AZEVEDO, Beatriz. Antropofagia - Palimpsesto Selvagem. São Paulo: SESI-SP editora, 2018.

BERKENBROCK, Volney J. A experiência dos orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no Candomblé. 3. ed. Petrópólis, RJ: Vozes, 2007.

BOPP, Raul (1977). Vida e morte da Antropofagia. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.

CANCLINI, Néstor. Culturas Híbridas e Hibridismo Cultural. Rio de Janeiro, Vozes, 2010.

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2014.

COUTINHO, Afrânio (dir.); COUTINHO, Eduardo de Faria (co-dir.). A literatura no Brasil. 7. ed. São Paulo: Global, 2004.

FIORIN JR., Renato. Lirismo e construção rapsódica na performance de Maria Bethânia. Revista Estação Literária. Londrina, v. 15, p. 220-236, jan. 2016.

GOTLIB, Nádia Battella. Tarsila do Amaral: a modernista. São Paulo: Editora Senac, 2003.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12. Ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.

JARDIM, Eduardo. Eu sou trezentos: Mário de Andrade: vida e obra. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2015.

MONTERO, Paula. Multiculturalismo, identidades discursivas e espaço público. Sociologia e Antropologia. Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 81-101, dez. 2012.

NAVES, Santuza Cambraia. O Brasil em uníssono: e leituras sobre música e Modernismo. 1 Ed. Rio de Janeiro: Casa da palavra, 2013.

NUNES, Benedito. Oswald Canibal. São Paulo: Editora Perspectiva, 1979.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.

PASSOS, Marlon Marcos Vieira. Maria Bethânia: os mitos de um orixá nos ritos de uma estrela. 2008. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2008.

RIBEIRO, Darcy. O povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

VARAZZE, Jacopo de. Legenda áurea: vida de santos. Tradução de Hilário Franco Junior. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

Publicado

2021-07-25

Cómo citar

FLORÊNCIO, R. R.; TRAPIÁ FILHO, J. de S. A.; BATISTA DOS SANTOS, C. A. . La brasilidad de Maria Betnia: análisis de la estética antropófaga de brasileirinho. REVISTA INTERSABERES, [S. l.], v. 16, n. 38, p. 670–686, 2021. DOI: 10.22169/revint.v16i38.2008. Disponível em: https://revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/2008. Acesso em: 22 jul. 2024.

Artículos más leídos del mismo autor/a