Como aprende o nativo digital: reflexões sob a luz do conectivismo
DOI:
https://doi.org/10.22169/revint.v9i17.545Resumen
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões a respeito da forma como os indivíduos nascidos na era digital aprendem. Com o advento das tecnologias de informação e comunicação (TICs), mudaram-se as formas de comunicação e interação. É muito comum observar a vivência de boa parte dos aprendizes com as TICs e que é trazida para dentro do espaço escolar. A escola é o segmento da sociedade reconhecido por ser responsável pela educação formal dos indivíduos. Uma vez que a sociedade atual tem um caráter preponderantemente tecnológico, é pertinente perguntar até que ponto isso pode influenciar os processos de ensino e aprendizagem dentro do contexto escolar. E, se tal influência é vivenciada pelos atores sociais que compartilham esse espaço, cabe questionar se as teorias de aprendizagem vigentes podem ser utilizadas como diretrizes da aquisição do conhecimento. Os aprendizes da era digital – ou nativos digitais – nasceram imersos na tecnologia e estão acostumados a receber e buscar informações a partir das mais diversas fontes on line. A navegação na web exige um pensar hipertextual que implica em desenvolver habilidades específicas para selecionar aquilo que é necessário. É nesse cenário que George Siemens propõe uma nova teoria para a aprendizagem em rede, o conectivismo. Ao compará-la com o behaviorismo, o cognitivismo e o construtivismo, Siemens acredita fornecer subsídios para que a teoria possa ser aceita como opção ao aprendizado mediado pela tecnologia.
Palavras-chave: Conectivismo. Teorias de aprendizagem. TICs. Nativo digital. Aprendizagem em rede
ABSTRACT
The present article aims to present some reflections on the way individuals born in the digital era learn. With the advent of information and communication technologies (ICTs), the forms of communication and interaction have been increasingly changed. It is common to observe the experience of a major part of learners with ICTs that is brought into the school space. The school is the segment of society recognized by being responsible for the individuals’ formal education. Once the current society has a prevalently technological characteristic, it is worth asking to what extent such it may influence the teaching and learning processes within the school context. And, if this influence is experienced by social actors who share this space, it is questionable whether the existing learning theories can be used as guidelines of knowledge acquisition. The learners from the digital era - or digital natives – were born immersed in technology and they are used to receiving and seeking information from the most diverse online sources. Surfing the web requires a hypertextual way of thinking which demands specific skills to select what is really necessary. It is in this scenario that George Siemens proposes a new theory for the networked learning, the connectivism. By comparing it with the behaviorism, the cognitivism and the constructivism, Siemens believes that he provides subsidies for this theory to be accepted as an option to learning mediated by technology.
Key words: Connectivism. Learning theories. ICTs. Digital Native. Networked learning.
RESUMEN
El presente artículo pretende presentar algunas reflexiones acerca de cómo los individuos nacidos en la era digital aprenden. Con el advenimiento de las tecnologías de la información y la comunicación (TICs), se cambiaron las formas de comunicación e interacción. Es muy común observar la experiencia de buena parte de los aprendices con las TICs en el espacio escolar. La escuela es el segmento de la sociedad reconocido por ser el responsable por la educación formal de las personas. Una vez que la sociedad actual tiene un carácter preferentemente tecnológico, lo que cabe preguntarse es hasta qué punto esto puede influir en los procesos de enseñanza y aprendizaje en el contexto escolar. Y, si dicha influencia es experimentada por parte de los actores sociales que comparten este espacio, es cuestionable si las teorías de aprendizaje vigentes pueden ser utilizadas como directrices para la adquisición de conocimientos. Los aprendices de la era digital -o nativos digitales - nacieron inmersos en la tecnología y están acostumbrados a recibir y buscar informaciones de las más diversas fuentes on line. La navegación por la web requiere un pensamiento hipertextual que implica habilidades específicas para seleccionar lo que se necesita. Es en este escenario que George Siemens propone una nueva teoría para el aprendizaje en la red, el conectivismo. Al compararla al behaviorismo, el cognitivismo y al constructivismo, Siemens considera ofrecer subsidios para que la teoría pueda ser aceptada como una opción de aprendizaje mediado por la tecnología.
Palabras-clave: Conectivismo. Teorias de aprendizaje. TICs. Nativo digital. Aprendizaje en red.
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