Câncer infantil: Atribuições da enfermagem em cuidado paliativo
Resumo
Introdução: O câncer traz com a nomenclatura o estigma de doença fatal, no entanto, hoje já é visto com outros olhares uma vez que atualmente devido às inovações técnico-cientificas, é possível afirmar que existe grande probabilidade de cura, nesse âmbito cabe ao profissional enfermeiro sensibilidade, humanidade, ir além das práticas propedêuticas da enfermagem, mas de modo geral atribui-se, suprir as necessidades sócio-psicológicas do paciente. Objetivo: Compreender as atribuições da enfermagem junto à neoplasia infantil e seus aspectos clínicos, psicológico, social, no cuidado paliativo. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa de caráter exploratório, com abordagem qualitativa, realizou-se a busca de estudos em periódicos nacionais: SCIELO, LILACS, BIREME, BVS, publicados entre os anos 2009 e 2016, dessa forma, na última fase de seleção, realizada a leitura integral de todos os manuscritos, e amostra final constituída por 22 textos científicos completos. Resultados: Os resultados obtidos demonstram intercessão entre os aspectos do processo do tratamento, como também nas causas e consequências dos fatores da neoplasia pediátrica, entretanto foi possível dimensionar a existente limitação institucional, organizacional, na formação acadêmica de enfermagem, evidenciando conforme os achados o despreparo diante a atenção paliativa. Conclusão: Define-se que as atribuições de enfermagem, estão acima de conhecimentos técnico-científicos, pois os relacionamentos interpessoais estão diretamente associados a tais atribuições, sugere-se em futuras pesquisas um estudo da teoria humanística como estratégia fundamental para respaldar a prática da enfermagem, no cuidado à criança oncológica terminal.