PRÁTICAS ATRIBUÍDAS À ENFERMAGEM INTENSIVISTA EM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DO TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
Resumo
O transtorno do estresse pós-traumático (TETP) tem sido diagnosticado em pacientes após o internamento em unidades de terapia intensiva (UTI). Esta pesquisa objetivou investigar o conhecimento e a conduta de profissionais da enfermagem que são estudantes da graduação, em relação às práticas intensivistas na prevenção do TETP. A abordagem foi qualiquantitativa, descritiva e transversal. A coleta de dados acorreu em uma instituição de ensino superior de Curitiba-PR em outubro de 2016. A amostra foi composta por 26 acadêmicos de enfermagem, sendo a maioria do sexo feminino, média de 34 anos de idade e 3,4 anos de experiência em UTI como técnico de enfermagem. A maior parte da amostra considera a existência de fatores estressores preceptores do TEPT na UTI e assegura que a enfermagem intensivista é responsável por realizar práticas preventivas. A maioria considera que há humanização nas UTI’s. Porém, um dado relevante centra-se no fato de uma parcela significativa considerar a inexistência de práticas humanizadas nas UTI’s resultados semelhantes de outros estudos asseguram que o processo da enfermagem muitas vezes se configura em ações repetitivas, sem reflexão, com uma manutenção alienada. Nesse contexto, entende-se que um profissional específico, capacitado e envolvido nesse fazer, torna-se necessário e emergente.