Possibilidades construcionistas com lousa digital: diálogos a partir de uma aula de abordagem instrucionista
DOI:
https://doi.org/10.22169/revint.v15i34.1769Resumen
RESUMO
Este artigo tem por objetivo analisar o uso da lousa digital em uma aula de matemática de abordagem instrucionista; propõe-se, também, um diálogo com a abordagem construcionista para aulas que utilizem essa tecnologia. Os dados analisados foram produzidos em uma pesquisa de mestrado, em que se investigou a formação continuada para professores de matemática, com foco no uso da lousa digital. Uma das propostas dessa formação foi o planejamento e desenvolvimento de aulas para turmas da Educação Básica. A abordagem escolhida para as atividades foi a construcionista; o aluno, nessa perspectiva, é sujeito ativo que propõe, discute e confirma as suas conjecturas. Neste estudo, partimos dos dados obtidos na observação de uma aula orientada pela abordagem instrucionista, para sugerir— orientados pelos estudos de Papert e de Valente — ações em uma abordagem construcionistas para práticas educacionais com lousas digitais. Evidencia-se, nessa investigação, as dificuldades do professor em superar a abordagem instrucionista, mesmo com o emprego da tecnologia digital. Apesar de tentar estabelecer diálogo com a turma, o professor respondeu a maioria das perguntas propostas por ele; os alunos não tiveram a oportunidade de serem ativos, propor questões ou conjecturar. No entanto, são indicadas possibilidades para que essa fosse orientada pela abordagem construcionista, de forma que alunos pudessem interagir entre si, com a Lousa Digital, e com o objeto em estudo.
Palavras-chave: Aula de matemática; Tecnologias digitais; Formação de professores.
ABSTRACT
This article aims to analyze the use of the digital whiteboard in an instructional approach mathematics class; it is also proposed pedagogical actions with a constructionist approach for classes that use this technology. The data analyzed were obtained in a master's research, which investigated continuing education for mathematics teachers, focusing on the use of the digital whiteboard. One of the proposals of this training was planning classes for Basic Education classrooms. The approach chosen for the activities was constructionist; in this perspective, the student is an active subject who proposes, discusses and confirms his conjectures. In this study, we start from the data obtained in the observation of an instructional class, to suggest - guided by the studies of Papert and Valente - constructionist actions for educational practices with digital whiteboards. It is evident, in this examination, the teacher's difficulties in overcoming the instructional approach, even with the use of digital technology. Despite trying to establish a connection with the class, the teacher answered most of the questions proposed by him; students did not have the opportunity to be active, ask questions or conjecture. However, constructionist procedures are still recommended in activities with digital boards, with an interaction among students, teachers and the object under study.
Keywords: Mathematics class; Digital technologies; Teachers’ education.
RESUMEN
Este artículo tiene como objetivo analizar una clase de matemáticas, de enfoque instruccional, en que se utilizó la pizarra digital; se propone, también, un diálogo con el enfoque construccionista para clases que utilicen esa metodología. Los datos analizados se produjeron en una investigación de maestría, que estudió el uso de la pizarra digital en la formación continua de profesores de matemáticas. Una de las propuestas en esta formación consistió en la planificación pedagógica destinada a alumnos de Educación Básica. . El enfoque escogido para las actividades fue el constructivista; el alumno, en esa perspectiva, es visto como un sujeto activo que propone, discute y confirma sus conjeturas. En este estudio, partimos de los datos obtenidos en la observación de una clase Instruccional, para sugerir — orientados por los estudios de Papert y Valente — acciones construccionistas para prácticas educativas con pizarras digitales. Se evidencian, en esta investigación, las dificultades del maestro para superar el enfoque instruccional, aun con el empleo de la tecnología digital. Aunque haya intentado establecer conexión con el grupo, el docente contestó la mayor parte de las preguntas formuladas. Los estudiantes no tuvieron la oportunidad de ser activos, formular preguntas o conjeturas acerca de las situaciones estudiadas en clase. Sin embargo, todavía se indican procedimientos construccionistas para actividades con pizarra digital, con el propósito de producir interacción entre estudiantes, maestros y el objeto en estudio.
Palabras-clave: Clase de matemáticas; Tecnologías digitales; Formación de maestros.
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