Ser professor de filosofia: conceituações de recepção filosófica

Autores

  • Fábio Antonio Gabriel Professor da Rede Estadual do Paraná - doutor em educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Ana Lúcia Pereria Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.22169/revint.v16i37.1955

Resumo

Resumo

Este artigo enfoca as concepções acerca do entendimento de ser professor de Filosofia no Ensino Médio em relação à cultura de desvalorização dessa disciplina, tal como se descortina no cenário contemporâneo. Ao utilizar os conceitos fundamentais de recepção filosófica que trabalha a questão da relação entre a Filosofia e o cotidiano, esta pesquisa teve como objetivo identificar as concepções sobre o que é ser professor para um grupo de 208 professores de Filosofia da rede pública de ensino do estado do Paraná, Brasil. A pesquisa, de natureza qualitativa, conta com dados organizados e interpretados mediante procedimentos metodológicos da análise de conteúdo que tornaram possível a identificação de duas categorias centrais sobre o ser professor de Filosofia: uma relacionada ao compromisso político-social na docência; e outra, à identidade docente, ambas relativas à prática e ao ensino de Filosofia. Essa constatação revela alguns aspectos para compreender a identidade docente bem como a própria identidade da Filosofia.

Palavras-chave: Recepção filosófica. Ensino de filosofia. Formação de professores de filosofia

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Biografia do Autor

Fábio Antonio Gabriel, Professor da Rede Estadual do Paraná - doutor em educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor e Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia. Especialista em Ética; Ensino de Filosofia e Sociologia; Ensino Religioso. Foi bolsista de doutorado CAPES/Fundação Araucária. Professor de Filosofia da Rede Estadual do Paraná (20 horas) Tem experiência docente no ensino superior e no ensino médio.

Ana Lúcia Pereria, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora (2011) e Mestre (2005) em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Graduada em Ciências e Matemática na Universidade do Norte Pioneiro (UENP, 1994). Professora do Departamento de Matemática e Estatística da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG, Brasil) desde 2012. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, em que serviu como vice-coordenador (2014-2015) e do Programa em Ensino de Ciências e Educação Matemática (2017) na Universidade Estadual de Ponta Grossa. É membro do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - BASis - INEP/MEC. Foi pesquisadora visitante na University of Strathclyde, no Reino Unido (2016-2018) pelo Programas Estratégicos - DRI, com apoio da Capes. Também atuou como coordenadora Institucional do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID / Capes / UEPG, 2012-2013) e como Coordenadora de Gestão e Processos Educacionais no PIBID (Capes / UEPG, 2014-2016). Foi Chefe do Núcleo Regional de Educação de Jacareziho no Estado do Paraná (2009-2010). Presidente do Sindicato dos Professores (APP) da região Jacarezinho (2002-2009). Autor de vários artigos em revistas e atua como referee nas áreas de Políticas Educacionais, Formação de Professores; Práticas e Desenvolvimento Curricular; Ensino e Aprendizagem; Psicanálise; Midias Socias; Ciência, Tecnologia e Sociedade e Educação Matemática. Editor associado da Frontiers in Psicologia da Educação desde 2015. Bolsista de Produtividade da Fundação Araucária-Paraná.

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Publicado

2021-04-28

Como Citar

GABRIEL, F. A.; PERERIA, A. L. Ser professor de filosofia: conceituações de recepção filosófica. REVISTA INTERSABERES, [S. l.], v. 16, n. 37, p. 258–279, 2021. DOI: 10.22169/revint.v16i37.1955. Disponível em: https://revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/1955. Acesso em: 22 dez. 2024.